Quem me conhece sabe, eu faço parte das feministas team. Acredito que nós mulheres devemos focar tanto quanto os homens em nossas carreiras profissionais. Mas, sem deixar de lado o nosso papel dona do lar. Isto é, entre os planos (?) da minha vidinha, eu pretendo ser uma boa profissional, boa mãe, boa esposa, boa filha, boa amiga, ufa! Será que isso tudo é possível? é esse questionamento que o filme I don’t know how she does it aborda. No longa, a atriz Sara Jessica Parker vive Kate Reddy, o exemplo da típica mulher moderna que vive ligada a 220 volts para conciliar seu tempo em todos os papeis. O filme já está em cartaz nos EUA, e eu não vejo a hora de chegar em terra brasílis.
Com esse friozinho que anda fazendo, a minha vontade é ficar o tempo todo de pijama e em baixo do edredon. Para completar, só se for assistindo um bom filme com um baldinho de pipoca ao lado e uma colher de brigadeiro, bien sûr. Para quem também pretende trocar o cinema, pelo aconchego do lar, seguem cinco dicas de filmes que eu não me canso de ver.
500 dias com ela
“This is a story of a boy meets girl. But you should know up front, this is not a love story”. A primeira fala do filme explica ele todo. O longa mostra como é dificíl sair de um relacionamento, a interminável fase do “esquecimento”. Para isso, durante a narrativa o diretor mescla os tempos cronológicos de quando o casal estava super bem, com cenas do auge da foça do rapaz. Mas, ele ensina que como uva-passa, tudo passa nessa vida. É sensacional!
Serendipity
Serendipity é a palavra em inglês para a expressão “escrito nas estrelas”. Para quem, like me, acredita que nada nessa vida é por acaso, vai se encantar com essa história de amor cercada por “coincidências”. Para completar, a trilha sonora é LINDA. Na época que o filme passou no cinema, quando eu tinha meus 14 anos, eu comprei o CD, e ficava escutando, me imaginando em NY, nessa época de natal, patinando no central park hahaha aloka. Bom, não preciso dizer que amo até hoje o longa, né?
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Já aviso logo, até a metade do filme você não vai entender nada, mas aguenta firme que a “moral da história” compensa. Muitas vezes ao passarmos por uma situação difícil, acreditamos que “apagar” essa lembrança dolorosa da memória seria a melhor solução. Porém, o que só notamos depois, é que passar por essa fase conturbada (seja um término de namoro como no caso do filme ou qualquer outra) é fundamental para o nosso crescimento pessoal. Depois da tempestade sempre vem a bonança, é um fato. Além de ser um aprendizado eterno. Mais um roteiro sensacional, que não segue a ordem cronológica dos fatos. Indico para todos! Obs: Eu odeio o Jim Carrey, mas ele provou que é um excelente ator com esse papel.
Closer
Acho que esse é o filme que mais vi na vida! Empata só com Moulin Rouge. Eu tenho o dvd, sei as falas e tudo mais hahaha. Para começar, no elenco meus atores favoritos: Jude Law e Natalie Portman. O filme apresenta as diferenças nos sentimentos como amor, paixão, desejo, e como eles podem desencadear e afetar a vida das pessoas de um dia para o outro. Digamos que é uma análise mais deep sobre relacionamentos. Cuidado, você pode ficar com a música – chiclete – tema na cabeça “I can’t take my eyes off yoooooou”.
Diário de uma paixão
“They didn’t agree on much. In fact they rarely agreed on anything. They fought all the time and they challenged each other everyday. But in spite of their differences, they had one important thing in common: they were crazy about each other.” É clichê, eu sei… mas eu confesso que não me canso de assistir essa história super fofis.
Acho que deu para reparar como sou fã de um roteiro sobre relacionamento, né? Assumo que sou super metida a Hitch – conselheira amorosa das minhas amigas hahaha já escrevi muitas crônicas sobre o tema. Não a toa, entre meus autores favoritos estão Martha Medeiros e Elizabeth Gilbert. Só para justificar minhas escolhas! Mas podem confiar nas dicas, que valem a pena.