Guia de viagem

Guia de viagem: Tulum (Parte #01)

Como quem é vivo sempre aparece, estou de volta ao blog e vivíssima! Quem me segue no Instagram (@lariduarteoficial) viu que eu fiz uma viagem muito especial na última semana, e para um destino que eu nunca tinha ido: México, ariba muchachas! Mais precisamente para Tulum e a Cidade do México.

Como muitas pessoas me pediram dicas, eu resolvi começar escrevendo esse guia de viagem de Tulum. E como ser sucinta não é meu forte, já aviso que vou separar em dois posts, ok? hehe.

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Sobre Tulum

Tulum é um dos lugares mais procurados pelo jetset internacional quando o destino é México. Localizada na famosa região da Riviera Maya, a cidade ficou conhecida por ser uma alternativa mais easy-going, isto é, mais rústica e relax, ao super agito (e americanização) dos resorts de Cancún.

Para quem busca praias com água azul turquesa e areia branquinha, vivenciar a história e cultura Maia, ótimos restaurantes, em uma atmosfera tranquila, Tulum é o roteiro perfeito.

Mas, antes de “soltar o dedo” aqui escrevendo sobre Tulum, eu preciso fazer um alerta muito importante: atenção a época do ano que você vai, pois você pode pegar a praia com sargaço (ou algas, como falamos no Rio). E adivinhem? Bingo! Eu fui bem na época do sargaço.

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Com as algas, o mar dos sonhos azul turquesa vira marrom (parecia mais o Rio Negro hahaha), e você não consegue nadar, pois pra piorar as algas têm pulgas – ecati!

Eu e meu namorado descobrimos o problema quando já havíamos comprado as passagens, e não tínhamos como cancelar. Mas, como bons otimistas que somos, escolhemos um hotel com piscina e aproveitamos muuuito a viagem mesmo assim, até nos aventuramos no mar em um dia que estava mais “limpo” (espero não ter pego pulga kkk).

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Eu, Marcelo, e o sargaço haha.

Mas, é impressionante – e um absurdo também – como não se lê em lugar nenhum sobre isso. E esse problema vem acontecendo por toda a Riviera Maya (incluindo Cancún, Cozumel etc) há 3 anos. E da mesma forma que aparece de repente, o sargaço some de repente. Plim! Como mágica. Ah! Por que está tendo isso? Ninguém sabe ao certo, provavelmente mais uma consequência do aquecimento global.

Segundo os moradores locais, no período de novembro à janeiro nunca teve esse problema. Então, fica a dica, viu? Para não correr riscos, eu recomendo viajar nesse período.

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Como chegar em Tulum?

Como eu disse antes, Tulum está localizada na Riviera Maya. O aeroporto mais perto da cidade é o de Cancún, então o ideal é você comprar um vôo até lá. No meu caso, nosso trajeto aéreo foi: SP-Miami-Cancún.

De Cancún para Tulum são em média 1h30 de carro, em uma estrada ótima. Você pode alugar um carro no aero mesmo, e de quebra já ficar com esse carro alugado para circular por Tulum. Ou, você pode pegar um taxi, que foi a nossa opção.

Pagamos 300$, e no fim das contas, com os táxis que pegamos para circular por Tulum, sairia mais barato o aluguel do carro. Mas, não posso negar o conforto que é só entrar e falar onde quer ir, né? Sem se preocupar em caminhos, GPS, estacionamentos, bebidas etc. Por isso, vale avaliar que tipo de viajante você é. No nosso caso, a gente ia mirar na praia e acertar na Guatelama kkk Somos péssimos em direção, então o táxi ganhou.

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Como se locomover em Tulum?

Tulum é basicamente uma praia, e paralela a essa praia tem uma avenida. E é por essa avenida que ficam as entradas dos hotéis, e onde também ficam os restaurantes, bares, comércio local…

Dependendo de onde o seu hotel está localizado na praia, você pode ir a pé, se não, existem muuuitos táxis.  Espirrou, gritam “táxi señora?” hahaha. Ah! Mas, ninguém usa taxímetro, viu? Então é importante saber que nenhuma distancia na praia pode dar mais que 100 pesos. Já para visitar os cenotes ou ruínas, ai é mais afastado. Para não cair em golpe, consulte sempre o concierge do seu hotel para saber o valor em média certinho.

Mas, como eu disse antes, você pode alugar um carro e ficar livre para se locomover.

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Como esse post já está gigante (não sei ser sucinta meeesmo hehe), vou deixar para o próximo post minhas sugestões do que fazer, e onde comer, viu? Espero que tenham gostado das dicas até agora : )

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Guia de viagem: cidade de Bordeaux

Vamos continuar a falar da minha viagem à Bordeaux? Depois do post sobre St. Émilion e sobre as vinícolas que visitei, hoje eu vou falar sobre a cidade de Bordeaux, capital da região.

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Como já comentei, na segunda parte da viagem eu fiquei hospedada em Bordeaux mesmo, capital. Apesar de não ter o mesmo charme de ficar em um chateau (como eu fiquei em Émilion), é de longe mais estratégico. A cidade é central pra visitar toda a região de Bordeaux, nada fica muito longe, sabe?

Eu me hospedei no Hotel Mercure Bordeaux Cité Mondiale Centre Ville, e recomendo. O custo X benefício é excelente. O hotel é muito bem localizado e moderno. Sem contar que tem uma vista linda pro rio Girone no espaço de café da manhã. Mas, atenção! Existem vááários hotéis da rede na cidade, eu e meu namorado erramos TRÊS vezes antes de achar ele hahaha, então coloca o nome todo certinho no GPS, ok?

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Mas, afinal, o que fazer na cidade? Segundo a revista Wine Spectator, o prefeito atual resolveu investir pra valer no turismo. Isto é, quer que Bordeaux seja tão visitada quanto Paris. Meta alta? Não, imagiiiina haha. Para isso, ele está “modernizando”, e o que eu notei foi uma cidade cosmopolita com transporte público ótimo (usei tipo um metro a céu aberto).

Mesmo assim, eu acho que 1 dia é mais do que suficiente pra cidade. Sugiro visitar a Place de La bourse, que é o cartão postal, e passear na beira do Rio que é tipo um calçadão. Mas, o passeio  im-per-dí-vel  mesmo é a La Cité Du Vin.

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A  Cité Du Vin é tipo a Disney para os Wine Lovers. Inaugurada no ano passado, o espaço tem um museu super interativo e dinâmico focado em vinho, claro, onde conta a história desde sua criação até os dias de hoje – e sua presença no mundo atualmente. Tudo de uma forma muito criativa e interessante, você nem sente a hora passar. O formato de decanter da construção tem tudo a ver com a proposta moderna do local.

Além disso, têm loja com acessórios e livros no tema, e restaurantes. Como diz a própria Cité “é uma viagem de descoberta profunda a cultura do vinho“, acho que foi a melhor definição sobre o local, e por isso eu recomendo a visita até para quem não bebe vinho.

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No quesito gastronomia – ou gulosísse – foi em Bordeaux um dos melhores jantares da viagem, no restaurante La Tupina. O que eu mais gostei é que o restô tem um clima super informal, descontraído, lembra um açougue, sabe? A garçonete portuguesa quando percebeu que éramos brasileiros começou a tratar a gente o dobro melhor hahaha Muito querida! A especialidade é cozinha do sudoeste francês, com muitos frios, linguiças, e carnes, regados a um bom vinho de Bordeaux, claro.

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Bom, como eu disse, eu AMEI minha viagem toda em Bordeaux. É o roteiro que todo mundo que ama vinho deve fazer 1x na vida. Eu espero retornar um dia (de preferência em breve haha) pra visitar ainda mais vinícolas.

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Tudo sobre Saint-Émilion

Foi dada a largada aos posts gigantes de viagem! Se preparem, porque 1 mês rodando na França = muitas coisas pra compartilhar por aqui rs.

Bom, a ideia dessa mini-temporada francesa surgiu porque eu era madrinha de casamento de uma grande amiga em Paris. Já que eu ia ter que fazer esse “esforço” (#SQN haha) de ir pra Parrí, por que não aproveitar a ocasião pra conhecer lugares novos? (culpa daquele danado do bichinho do wanderlust que me picou…)

Assim, como eu e meu namorado somos fãs de vinho, a gente decidiu ir para Bordeaux. Eu sempre tive uma queda pelos vinhos da região, mas não tinha ideia que era tão grande e complexa. Sem dúvidas, eu recomendo no mínimo 1 semana para quem quer fazer essa viagem também.

Na primeira parte da viagem decidimos nos hospedar em Saint-Émilion. Eu me encantei tanto pela cidade que decidi começar a falar de lá primeiro.

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Localizada há 40 kms em média do centro de Bordeaux (1hora de carro em uma ótima estrada), Saint-Émilion é uma charmosa cidadezinha que fica na margem direita da região. Além de ser parada obrigatória pra quem quer fazer uma wine-trip (são mais de 900 vinícolas por lá, incluindo 15 premiers grands crus), ela tem uma enorme riqueza cultural e muita história, não a toa é patrimônio mundial da Unesco.

Assim, eu sugiro separar um dia inteiro do roteiro para visitar com calma a cidade, andar e se perder entre suas ruelas de pedras no estilo medieval, e visitar monumentos e vestígios desde a época romana – sim, há relatos que os romanos já plantavam uvas no local.

Eu listei o que, na minha opinião, quem for à cidade não pode deixar de conferir/fazer. Vejam só:

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  • Visitar a igreja monolítica: ela é totalmente esculpida em uma só rocha. A visita só é possível ser feita com um guia. Minha dica é entrar em contato com o departamento de turismo da cidade e se informar dos horários das visitas guiadas. (www.saint-emilion-tourisme.com)
  • Subir a “Tour du Château du Roi”: apesar dos vários degraus e das escadinhas apertadas, a vista é espetacular. Vale todo o esforço e rende muitas fotos lindas.
  • Visitar a Maison du Vin: além de ser um bom local para comprar vinho, existem opções de aulas e degustações. Vale se informar no local.
  • Passeio de tuk tuk: a gente acabou não fazendo por falta de planejamento, mas eu queria muuuito hahaha. Sabe aqueles carrinhos indianos? Os próprios na versão française! Uma forma super original de fazer city tour. O passeio dura 50 minutos.
  • Visitar as galerias subterrâneas: são mais de 200kms de galerias que abrigam diversas adegas e muita história. Mais uma visita que é obrigatória a presença de um guia. Só se informar no departamento de turismo que existem vários horários de visitas em inglês e francês.
  • Ver o Palais Cardinal: as ruínas da fachada mostram a beleza do palácio construído no séc XII #VéioPraXuxu. É possível reparar elementos romanos na construção, e sua parede faz parte da muralha que cerca a cidade.
  • Provar o verdadeiro Macaron: diferente dos macarons da Ladurée que estamos acostumados, esses parecem mais biscoitos e são típicos da cidade. Uma delícia! Ótimo souvenir pra levar de presente.
  • Sentar na praça principal e tomar uma taça de vinho: como escapar desse delicioso clichê? hehehe.
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Sobre onde se hospedar, eu fiquei no Château Grand Barrail, que está há 2kms do centro de Saint-Émilion. Além da localização maravilhosa e o serviço impecável, eu amei a experiência de me hospedar em um château. Parecia cena de filme, sabe? Achei super romântico <3

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E pra fechar o post com chave de ouro, não poderia deixar de falar sobre gastronomia. Afinal, o que não falta em St. Émilion são excelentes restaurantes.

Inclusive foi na cidade que eu tive um dos melhores jantares da temporada, no restaurante (de 1 estrela Michelin) do Hotel Hostellerie de Plaisance – um dos mais tradicionais e sofisticados da cidade. A gente optou pelo menu degustação e foi espetacular. Releituras criativas, mas acima de tudo deliciosas. Vale a ida! Outra opção é o restaurante La Terre. Charmoso, bem típico, sugiro um almoço ou jantar romântico nas mesas da varanda.

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Meu companheiro de viagem <3

Bom pessoal, esse é o meu guia de viagem de Saint Émilion. No próximo post vou falar sobre as vinícolas que visitei enquanto fiquei hospedada na cidade. Aos wine lovers de plantão, eu espero que as dicas sejam bastante úteis. Afinal, essa é uma viagem que todo amante de vinho deve fazer 1x na vida.

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