Carrie Bradshaw
Há tempos que eu quero fazer esse post. Afinal, se vocês, leitoras tão queridas, acompanham o blog e perdem 1 minuto de suas vidas para lerem minhas baboseiras diárias, é graças a Carrie Bradshaw.”Hãn? Não entendi a ligação”. Vou explicar…
Abertura da série
Quando leio entrevistas, 90% das mulheres respondem que suas musas inspiradoras são Audrey Hepburn, Coco Chanel, Jackie Onassis, entre outras. Nada contra essas mulheres que marcaram a história com certeza, mas, eu, Larissa Duarte, sou o que sou hoje em dia por causa de uma personagem de um seriado. Mais especificamente, a protagonista de Sex and The City influênciou no rumo da minha vida.
Em sua fase cabelo-curto, virada na vida!
Para quem não conhece, Carrie é uma new yorker na faixa etária dos 30, independente, jornalista, que escreve uma coluna semanal que se chama o nome do seriado. A cada episódio ela abordava um tema sobre relacionamentos, que sempre envolviam de alguma maneira não apenas a sua vida amorosa, mas as de suas 3 melhores amigas, Samantha, Miranda, e Charlotte. Para completar, ela era uma fashionista! Vivia no glamour que todas nós girls gostamos, frequentando desfiles de moda e inaugurações dos hot spots em NY.
As BFF’s, Samantha, Miranda, Carrie, and Charlotte
Mas, como ela me influênciou? Imagine uma adolescente de 16 anos. Pra quem nunca ligou muito para boneca, e tão pouco sonhou com um casamento digno das princesas da Disney, de repente eu encontrei uma referência do que eu “queria ser quando crescesse”. E lá se foram noites viradas assistindo e re-assistindo temporadas. Nessa época, todas as minhas atitudes eram embasadas nos acontecimentos de Carrie. Se eu “maltratava” algum boy do bem, eu justificava “mas, até a Carrie não quis se casar com o Aidan” (interna para quem assistiu a série). Se sofria por amores eternos, “ele é o Mr.Big da minha vida” (mais uma interna). Comecei a escrever crônicas baseadas nos meus “relacionamentos” – minha veia dramática sempre foi forte – e das minhas amigas. Me achava a Martha Medeiros versão teen.
Com Mr.Big,
apesar dele não ser muita “flor que se cheire”, sempre torci para um happy-ending dos dois
Os anos se passaram, e eu optei em fazer jornalismo – bien sûr. Naturalmente, minha paixão por moda e todo o universo feminino falou mais alto e o blog tornou-se meu refúgio prazeroso. Confesso que até hoje me acho a própria Hitch conselheira amorosa, das minhas amigas que fique claro, pois finalmente encontrei a calmaria pro meu barco. Mais um ponto em comum: paixão por NY e Paris. As semelhanças são de fato muitas, até na eterna busca de algo desconhecido. Mas, para ser sincera com vocês, 6 anos depois, me peguei assistindo um episódio no avião e mais uma vez não só me vi naquela personagem ficticía, como ela me ajudou a decidir um problema.
Me identifiquei com essa foto hahaha, por que será?
O que eu quero dizer com esse texto gigante… é que não importa se a sua inspiração venha de alguém de carne e osso, ou de um simples personagem de TV, o importante é encontrar um ponto de referência que te ajude a enfrentar e decidir os rumos da sua vida. Um ponto de inspiração nunca é demais.
E vocês?
Me contem, quem te inspiram?
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