Nutrição

Saúde em foco: atenção com a salada!

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Oi, pessoal!

O tema de hoje é algo que muito me preocupa! Diariamente ouço frases do tipo “Só estou comendo salada e não emagreço”. O primeiro erro está em só comer salada

Cada um deve ter um plano alimentar individualizado, mas nesse caso podemos generalizar e dizer que isso não é certo para ninguém, independente do objetivo. Precisamos de uma refeição que nos forneça toda a gama de nutrientes que necessitamos.

O outro erro está justamente na composição dessa saladinha, que muitas vezes de amiga não tem nada e acaba fornecendo sim muitas calorias. Pode parecer difícil se deixar enganar por uma salada, mas não é…

E na maioria das vezes, o que consumimos diariamente como “salada” nos restaurantes não é bom nem para quem quer perder aqueles 2 quilinhos (#todasquerem) e nem para as magrinhas, pois a questão não é só estética, é também saúde.

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 Vejamos um exemplo:

Folhas diversas (1 prato raso) (alface americana ou crespa, rucula, acelga, agrião)   – 15 kcal

Cenoura crua (2 colheres) – 20 kcal

Beterraba cozida (2 colheres) – 50 kcal

Abacaxi ou manga picados (2 colheres) – 50 kcal

Ervilha ou milho ou grão de bico (2 colheres) – 80 kcal

Cubinhos de queijo branco (minas, mussarela de buffala ou ricota) – 8 tubinhos 180 kcal

Tomate seco (3 unid) – 80 kcal

Azeitona (3 unid) – 30 kcal

Castanhas picadas (1 punhadinho) – 85 kcal

Porção pequena de croutons integrais ou 2 torradinhas integrais pequenas acompanhando – 70 kcal

Molho Caesar ou molho à base de queijo (1 potinho pequeno) – 200 kcal

Batata palha (“só um pouquinho” – ½ xícara) – 140 kcal

 Total: 1000 calorias!

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Em uma saladinha que muitas vezes não comemos sozinha. Tem as que vêm com um quiche acompanhando… E mesmo se o quiche for integral, quer dizer apenas que ele leva farinha integral na sua composição, mas não o deixa isento de manteiga, leite integral, e outros ingredientes na massa e no recheio.

No fim, percebemos que não é questão de um ingrediente, mas sim um somatório… Não basta não comer a batata palha (que nada mais é do que uma batata frita de saquinho com conservantes) ou só tirar o molho… Temos que fazer boas escolhas.

Por isso sempre alerto quando alguém diz que está apenas comendo salada e se diz satisfeito, porém não emagrece. Além desse exemplo dado ser uma refeição pobre em proteína, tem muita gordura para uma simples salada.

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Vamos repensar nossas refeições, sem medo do arroz, do feijão… Que podem e devem acompanhar uma boa salada! Em um próximo post, se vocês quiserem, podemos ver como montar uma salada sem perder nada em sabor e prazer de comer!

Beijos,

Fábia Massarani

famassarani@hotmail.com

@fabiamassarani

PS: tenho que confessar que esse post da Dra. Fábia me deu um alívio, viu? Nunca abri mão do arroz integral + feijão rs

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Be Healthy!

Como vocês sabem, eu não sou adepta de nenhuma dieta radical e nem sou a maior praticante de projetos rs. Acredito que a saúde vem em primeiro lugar e por essa sim vale a pena mudarmos nossos hábitos. Um corpitcho mais enxuto é apenas uma das – ótimas – consequências de uma alimentação regrada.

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Mais uma vez, decidi que era hora de me cuidar. Afinal, se eu cuido tanto do meu cabelo, me mato na academia, exercito o “intelecto” com bons livros, não é justo esquecer da minha saúde e viver gripada, né? Assim, na semana passada marquei uma consulta com a nutricionista Fábia Massarani.

A Dra. Fábia – além de leitora linda do blog <3 – é especializada em nutrição esportiva. Mas, não precisa ser nenhuma atleta tipo Carol Buffara para marcar consulta com ela, viu? Ela atende na clínica Be Healthy nós mortais rs.

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Conversando com ela, chegamos a conclusão que muitas pessoas ainda não sabem algumas informações básicas, isto é, não entendem alguns hábitos alimentares simples, mas que fazem toda a diferença.

Assim, eu resolvi fazer uma entrevista com a Fábia sobre a importância de não ficar muitas horas sem comer e o que pessoas sem rotina (prazer!) podem fazer para isso não acontecer. Confiram:

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– Por que é importante comer de 3 em 3horas?

Por vários motivos. O mais comentado sempre é a questão de não desacelerar o metabolismo, o que nos leva a gastar menos calorias e de certa forma armazenamos mais quando comemos novamente, nossas “reservas” já estão pedindo socorro! Rs Mas acredito que o principal motivo é o mais simples de todos, é só buscarmos entender nosso organismo de forma lógica: quando ficamos muito tempo sem se alimentar, e vamos comer depois de horas, é muito mais fácil despertar aquela vontade desenfreada de comer o que tiver pela frente, de não ter o auto-controle, a fome será maior e, para quem já tem o doce como ponto fraco, isso se acentua! O corpo estava horas em jejum, é natural que peça comida e de quebra ainda quer bastaaante comida por prevenção, para caso você depois resolva ficar mais muito tempo sem se alimentar de novo.

Muitos pacientes relatam não ter fome de 3 em 3 horas, mas não precisamos esperar a fome chegar para comer, devemos encarar a fome como um estado de alerta, e não como o sinal de hora de comer. Melhor comer de 3 em 3 horas e evitar a fome “monstrinha” depois – ainda mais se considerarmos que ela vem com tudo nos nossos pontos fracos (vontade de comer doces, pecar pelo excesso, etc).

Vale lembrar que o mesmo vale para a água: não precisamos esperar a sede – que já é o primeiro sinalzinho de desidratação! Devemos andar sempre com nossa garrafinha e fornecer líquido ao organismo a todo momento! Mas, diferentemente da água, vale ressaltar também que a alimentação tem hora marcada: 3 em 3 horas são 3 em 3 horas! Beliscar a todo momento, ainda que pouquinho, fracionando o que seria consumido de uma vez só, pode surtir efeito contrário: desacelerar o metabolismo. Portanto, é muito importante reservamos o momento da refeição de 3 em 3 horas e parar para se alimentar mesmo, sem beliscar nos intervalos.

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– Para quem tem a rotina muito incerta, o que você sugere levar na bolsa para driblar a fome?

Depende se a pessoa visa emagrecimento, manutenção de peso, ganho de massa muscular… Mas, considerando uma reeducação alimentar (importante para todos!) é sempre bom termos frutas na bolsa – pelo menos dois tipos de fruta! Pode ser uma mais “pesada”, como a banana, e uma mais leve, como morangos (8 unidades já constituem uma boa porção). Uma que dê para comer com calma (a banana, descascando, etc) e outra que dê para petiscar entre um sinal e outro no trânsito (o morango).

Como ótimas opções: maçã, pêra, goiaba, uva, banana. Evitar frutas fatiadas também é importante – preferir essas frutas citadas frescas e frutas secas como damascos e ameixas também são ótimas opções – tudo com moderação, claro! Essas duas ainda driblam a vontade de comer doce, comum a muitas de nós no meio do dia.

Tomatinhos cereja também são excelentes opções para termos na bolsa, e por serem poucos calóricos (e fonte de importantes micronutrientes!), não precisam ser a refeição, mas aquela famosa enganadinha antes de de fato nos alimentarmos, quando sabemos que o lanche irá acontecer em breve.

O mesmo pode acontecer com as cenouritas baby (uma cenoura cortada em palitos – pepino japonês também pode!). Além dessas frutas e hortaliças, temos as oleaginosas/castanhas como excelentes opções! Não estragam, não sujam a bolsa, não ocupam espaço e não pesam!

Um mix  ótimo para quem sabe que vai ficar o dia todo fora: 5 castanhas de caju, 4 amêndoas, 2 castanhas do Pará e 8 uvas-passas! Atenção: nada de investir em oleaginosas salgadas e/ou doces, sempre o mais natural possível, ok? Sementes também podem ser uma boa opção. Para quem não tiver essa variedade no momento à disposição, vale investir em 1 ou 2 desses, junto a uma fruta, por exemplo. Sacia e traz benefícios para a gente.

De industrializados, temos hoje boas opções com pouco sódio e conservantes, como alguns snacks de soja, biscoitinhos integrais (sempre pacotinhos em pequenas porções na bolsa para não despertar o nosso “monstrinho”! Rs), pacotinho de maçã desidratada, snacks de algas marinhas e até mesmo um polenguinho light para acompanhar – precisamos de proteína e ele é uma boa opção, poiso  consumo dela muitas vezes é limitado na nossa bolsa, pois vem em alimentos que estragam mais rápido e não aguentam muito tempo na rua com a gente, como iogurtes, principalmente no verão.

Mas se você for para algum lugar onde terá opção de refrigerar, invista nos iogurtes desnatados e até mesmo em mini sanduíches de pão integral, salada e queijo magro, é só não circular muito por aí!

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– Se eu esquecer de levar um dos alimentos indicados e estiver na rua, melhor pular a refeição? Ou o que posso comer que é fácil de encontrar?

Aí é questão de saber identificar um bom rótulo no mercado/padaria mais próximo(a) e procurar investir sempre em cereais integrais, em detrimento do açúcar simples. Comprar um iogurte desnatado geladinho – tem em qualquer esquina – e juntar a um cereal de qualidade.

– As barrinhas de cereais são vilãs ou amigas da saúde? 

Vilãs. Até pouco tempo, eram boas opções de industrializados, pois era tudo muito limitado, e ela era fantástica por ser a opção menos pior – era comparada a “cheetos” e biscoitos recheados. Aí ganhou status de alimento saudável até hoje, quando temos opções muito melhores, fornecendo os mesmos (poucos) benefícios com mais intensidade (como mais fibras, por exemplo, que a barrinha é considerada fonte, mesmo tendo pouca quantidade), além de outros benefícios, sem a gordura saturada inerente. Claro que temos hoje barrinhas melhores, sem chocolate e mais enriquecidas, mas ainda assim é sempre bom der cautela e dar aquela olhadinha no rótulo – ir além das calorias e ver gordura, fibras, proteínas…

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Não é porque a Fábia é minha nutri não… Mas, ela não é muito fofa? Hahaha. Sempre explica tudo, detalhadamente, e com mega calma gente. Fora que ela passa várias receitas light incríveis que vou compartilhar com vocês também.  Espero que essa entrevista ajude quem está nesse #projetosaúde como eu : )

PS: quem quiser marcar uma consulta com a Dra. Fábia também, só ligar para Be Healthy: (21) 3251-7775/ 3251-7776

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