Outro dia eu cheguei em casa e me deparei com a revista Oh! do jornal O Globo aberta em cima da minha cama. Quando olhei, era uma matéria sobre a loja da grife francesa Goyard que vai inaugurar em São Paulo e a relação das brasileiras com a marca, mais especificamente com o modelo Saint Louis. Aqui em casa é assim, se alguém leu algo que tem haver com o outro, deixa logo no quarto. Após ler a reportagem, eu resolvi compartilhar com vocês aqui no blog o meu caso com a Goyard.
Em 2008/2009, entre um flagra no Ego da Carolina Dieckmann aqui e outro acolá, ela estava sempre carregando a Saint Louis. Em um piscar de olhos o modelo virou hit entre a mulherada. Parecia uniforme aqui no Rio, aonde quer que eu fosse, eu via alguém carregando a dita cuja. Naquela época, eu não conseguia entender o que levava alguém a comprar algo que mais parecia uma sacola de feira. Mas, como diz a lenda no mundo fashion “nunca diga que nunca vai usar algo”.
Um dos mil flagras de Carol Dieckmann e sua bolsa
Até que no ano passado, já com a “goyarmania” curada e trocada pelas PS1’s e Alexa’s da vida, eu comecei a me interessar mais por moda e li muitos livros do tema. E nessas minhas leituras (f)úteis, eu conheci a história da Maison Goyard.
Fachada da primeira loja da marca
Fundada em 1853 com o objetivo de vender ao público malas de viagens de luxo, até hoje a primeira loja da Maison funciona no número 233, da Rue Saint-Honoré em Paris. O segredo do sucesso? uma balança equilibrada entre a qualidade e a quantidade. Isto é, ser a favor da expansão, mas sem deixar de lado a identidade da marca.
Até hoje cada peça é feita artesanalmente. Para alcançar a perfeição do famoso monograma, cada galho entrelaçado que forma a estampa é pintado a mão e a lona utilizada é aprova de desbotamento. Ou seja, já imaginou o trabalho que dá para produzir uma única peça? Desde então, eu me apaixonei por ela e compreendi o valor agregado. E também entendi melhor isso de “quantidade”, afinal entre tantos polos de compras, ela só é vendida em Paris e New York, e em breve em SP.
Mas, por que abrir uma loja no Brasil? Bem simples, segundo pesquisas internas da Goyard, a brasileira é a segunda maior compradora da marca, perdendo apenas para a francesa. E para explicar esse nosso amor pela Saint Louis, eu tenho o meu palpite.
Arquivo pessoal: eu estava tão feliz no dia que achei a minha Saint Louis, que “super babona” registrei o momento.
Do que adianta gastar $$$$ em uma bolsa que só se vai usar naquele casamento X? Como dinheiro não nasce em árvore, eu sou a favor das compras úteis. Uma peça que seja leve para andar comigo todos os dias, grande o suficiente para guardar minha vida, e com aquela bossa a mais para durar até no look noite. Resumindo: a Saint Louis é uma dos modelos mais democráticos que eu tenho, e já me acompanhou na praia e em jantar.
Flagra agora da atriz Diane Krueger e sua Saint Louis personalizada
Afinal o que eu quis dizer com esse blábláblá todo…. é que o principal fator que devemos levar em conta na hora de investir em uma peça é a quantidade de vezes que vamos usar-la. Do que adianta comprar aquela pechincha se ela é habitante das profundezas do seu armário? Melhor ter uma única bolsa de qualidade que vai te acompanhar por anos.
Agora eu quero saber de vocês.
O que acham da Goyard?
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