Crônica da Lari

O que aprendi com os meus relacionamentos

Crônica Lari Duarte blog comportamento

Olá, meu nome é Larissa Duarte, mas todos me chamam de Lari (pode me chamar assim também se quiser), e tenho 26 anos. Pode parecer pouca idade, mas não se iluda! Minha vida amorosa poderia virar a próxima comédia romântica no cinema – com um pouco menos de romance e mais comédia mesmo.

Ao longo desses 26 anos foram 7 namoros oficiais, 3 não oficiais (se durou 1 mês não considero namoro, regra pessoal), 3 casos seríssimos, mais muitas algumas ficadas. Um curriculum e tanto, não? Devido a esse CV extenso, me considero expert do assunto e acho que eu posso dar alguns bons conselhos sobre relacionamentos.

Conselho 01: todo relacionamento deu certo.

Chega um certo momento que parece que todos os casais ao seu redor resolveram viver “felizes para sempre”. E sejamos sinceras, as vezes irrita, né? É normal ter aquela sensação que há anos você vêm nadando e acaba sempre se afogando perto da areia.

Mas, nada disso. Não é porque você não está mais com a pessoa X até hoje que o relacionamento não deu certo. Deu certo pelo tempo que tinha que dar. 2 meses (já que 1 não conta pra mim…), 1 ano, ou 10 anos, não importa o calendário, o relacionamento funcionou por algum tempo determinado – e isso é lucro!

Conselho 02: você sempre tira alguma lição.

Além de ter dado certo, outra coisa que não importa o tempo junto é: você sempre tira uma lição nos relacionamentos. Aprende a valorizar algo que nunca tinha reparado, aprende de fato o que você não aceita, reconhece defeitos pessoais, vê em qual ponto tem que melhorar… As possibilidades de aprendizados são infinitas, mas uma coisa é certeira: pelo menos uma única lição você leva a cada envolvimento.

Conselho 03: você só é o que é hoje em dia por causa de todas essas vivencias, agradeça aos exs!

Isso mesmo, você só tem essa personalidade que tanto se orgulha por causa das suas experiências pessoais. É por isso que nós seres humanos somos tão diferentes, né? Afinal temos vivencias únicas. Pois então, cada relacionamento é uma experiência que contribuiu a moldar de alguma forma seus valores e caráter pessoal. Sabe aquele ex que te trocou pela amiga falsiane? Até ele você tem que agradecer porque você deve ter aprendido – e muito – com esse caso nada legal.

Conselho 04: o melhor e mais importante relacionamento do mundo é com você mesma.

Nunca, jamais, em hipótese alguma se esqueça disso. Podem passar 1038202 de pessoas em sua vida, mas o relacionamento mais valiosos que temos é com nós mesmas.

Aprender a nos amar, nos valorizar, aceitar defeitos, nos conhecermos de fato e gostarmos do resultado final, o que somos, é item fundamental para vir a se relacionar com qualquer outra pessoa. Só alguém bem resolvida com si própria está preparada para se aventurar nesse mundão de aprendizados diferentes por aí.

Conclusão disso tudo? Se jogue! Se apaixonar é uma das melhores coisas da vida – e uma das poucas de graça. Se apaixone mil vezes (o/) ou uma única vez, mas não desista do amor. Colocando todas as experiências na balança, ela sempre pesa pro lado positivo.

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Crônica: pelo direito de ser infantil

Não sei vocês, mas têm dias que eu canso de ser a adulta madura, e fico só adulta.

Eu tenho vontade de acordar tarde, de ver sessão da tarde, de almoçar a vontade. E não é só pra rimar! Tenho vontade de brigar por ciúmes, de reclamar daquela ex baranga, ou simplesmente fazer uma manhã.

A verdade é que ninguém avisa a gente que ser adulto têm suas responsabilidades. É claro que a gente sabe que precisa acordar cedo para batalhar pela nossa carreira, que trabalho pesado resulta em ver TV na hora de dormir e olhe lá, e que uma dieta saudável é fundamental para saúde física, mental e espiritual. Que ciúmes não leva a nada, que passado todo mundo tem, e que na vida quem tem que nos amar acima de tudo somos nós mesmos – e mais ninguém.

Mas, apesar de tudo, de vez em quando eu quero jogar tudo pro alto e me teletransportar para a Lari de 15 anos do primeiro parágrafo, isso é um fato. E não tem nada de errado em assumir isso. Afinal, crescer dá trabalho, e como dá. 

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PS: eu achei essa crônica curtinha que eu escrevi e resolvi postar. Se vocês curtirem, eu volto com elas, viu? hehehe : )

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Crônica: liberdade abra as asas sobre nós

Crônica-Lari-Duarte-liberdade

No meio de um bloco do Carnaval, entre um ziriguidum ali e uma(s) latinha(s) de cerveja acolá, uma amiga terminou nosso bate-papo (ou melhor, atualização de fofocas) falando a famosa frase: “…deixo as coisas que amo livres. Se eles voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí.

Pronto! Passei a semana pensando no que é liberdade e o que ela significa para mim. Primeira coisa que eu faço quando quero entender algo é ir na origem do seu significado. Então vamos lá, segundo a definição do dicionário Michaelis liberdade é: 1– Estado de pessoa livre e isenta de restrição externa ou coação física ou moral. 2– Poder de exercer livremente a sua vontade – e vou tomar a licença poética de colocar só as primeiras explicações.

No momento escrevo essa crônica do avião, rumo a uma viagem que eu programei tudo – pasmem – em 5 dias. Na minha fase atual eu tive a liberdade de programar uma viagem em menos de 1 semana, sem dar explicação para alguém – ok, contei para os mais próximos -, mas o que quero dizer é que conforme a definição, exerci livremente a minha decisão e não precisei de uma permissão.

E como há muito tempo eu não sentia, me senti livre e independente. Reencontrei aquela Larissa que com 18 anos foi parar em Amsterdãm com 2 “recém amigas de infâncias” porque simplesmente o desconhecido me encantava – e ainda me encanta.

Isso me faz retomar a citação inicial, por que em relacionamentos insistimos em enquadrar as pessoas em nossas próprias fórmulas? Por que restringimos tanto? Você não pode isso, não pode aquilo, me ligue ao acordar, ao comer, ao dormir… E eu faço parte desse grupo, sou a primeira a virar ditadora do pequeno e complexo país que se chama relacionamento a dois.

Hoje em dia acredito que o segredo de uma relação de sucesso é a liberdade. Se ele gosta de ver futeball as quartas, deixe ué! Se ela precisa da viagem com as amigas anualmente que a permita. A restrição do que o outro gosta é como uma bomba relógio, um dia a essência da pessoa explode. Afinal, ninguém consegue se sentir reprimido por muito tempo, vai por mim.

Então, termino esse texto com um manifesto a favor da liberdade: sejamos livres para falar, agir, nos vestir e fazermos o que nos faz feliz. E vai por mim, deixe quem você ama livre, ele vai voltar.

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