Minha história com a balança
Desde quando criei o blog eu tenho vontade de escrever esse post. Isso não é sensacionalismo barato pra segurar vocês aqui lendo texto não, viu? É porque esse lance de peso, emagrecer, nunca foi algo fácil para mim – o que muitas pessoas não sabem.. Falar dele publicamente então? Ixi! Muito difícil.
E de uns tempos para cá, muitas leitoras/seguidoras têm comentado que eu emagreci, que estou mais “magra do que nunca“, e me perguntam o que ando fazendo. Minha vontade é responder que finalmente eu encontrei o equilíbrio que eu, Lari, preciso. Mas, para responder isso vocês precisam saber da minha história com a balança desde o início, né? Então, se prepara que lá vem algumas linhas.
Eu nasci em uma “família magra”. Isto é, muitos dos hábitos que hoje em dia todo mundo sabe que são saudáveis, eu cresci tendo sem nem ter consciência. Mérito total da minha mãe, minha inspiração de saúde até hoje.
Por exemplo, desde criança ela obrigava eu e meu irmão a fazermos regularmente um esporte além da natação (eu fazia balé e jazz), e nos alimentarmos de 3 em 3 horas. Lanche da manhã, da tarde, ceia… sempre tivemos esses hábitos entre as refeições. Tudo isso sem neuroses! Nunca vou esquecer dos jantares semanais sagrados na Pizza Hut ou idas ao Mc Donalds hummm…
Bom, eu fui uma criança magra e uma adolescente magra também. Até que com 17 anos, sabe-se lá porquê, eu cismei que tinha que secar. Eu comecei a jantar sopas todos os dias e me matriculei em uma academia onde me mataaava de fazer spinnings… Resultado? De 56kgs cheguei a pesar 49kgs (para vocês terem uma ideia hoje em dia peso 53kgs), eu fiquei MUITO magra.
Mas, logo em seguida fui fazer intercâmbio nos EUA e foi quando minha briga com a balança começou. Imagina o que acontece quando um corpo está acostumado a tomar sopa e a fazer muita atividade, de repente começar a receber cheetos + donuts em frente a TV? Em 5 meses ganhei 11kgs, eu tive o famoso efeito sanfona.
Assim que eu voltei ao Rio eliminei rapidinho 5kgs sem sofrimento, acho que só de voltar a rotina eu perdi boa parte da orgia gastronômica que fiz na California. Mas, eu posso dizer que até os meus 22 anos foi uma guerra acirrada contra os kgs.
Durante esses 4 anos eu fiz tudo que é tipo de dieta, a da lua até a mais maluca, e oscilava de épocas mais magra a épocas beeem cheinha. Foi também nessa época que virei leitora assídua de todas as revistas de saúde e bem estar. Acho que se existisse blogueira fitness na época, eu seria suuuper seguidora hahaha.
Em paralelo a tudo isso, minha mãe sempre falava que não era o radicalismo que ia me ajudar. Apenas uma alimentação regrada + frequência em exercícios físicos iam me estabilizar na balança, e principalmente, que eu tinha que aprender a aceitar o meu biotipo.
Pode parecer clichê (eu também achava clichê…), mas para mim esse é o segredo do bem estar. Com exceção de 3 kgs que ganhei no começo de 2014 porque justamente minha vida estava totalmente desequilibrada, foi só a cabeça entrar nos eixos de novo que voltei ao meu peso normal.
O que eu quero dizer com esse texto todo é: manter hábitos saudáveis, como quando criança, foi o que fez eu finalmente entrar em paz com a balança.
Claro que ter um acompanhamento médico é fundamental. No meu caso eu sou paciente do nutrólogo e endócrino Dr. Guilherme Giorelli, que me propõe uma alimentação e rotina totalmente acessível. Como disse, sou traumatizada com dietas radicais e malucas, eu Lari nunca seria feliz com um médico que me mandasse comer batata-doce no café da manhã, entendem? Isso para mim não é normal.
Assim, minha “dieta” é bem simples: 150 minutos de atividade física por semana, evitar ao máximo frituras, gorduras, álcool e doces, e optar por alimentos integrais. Mantendo essa rotina, eu sei que posso me dar o luxo de comer minha pipoquinha + outras besteiras no fim de semana, que eu não vou engordar por isso. Essas besteiras são exceções da minha rotina.
Eu sei que criar um hábito não é fácil. Hoje em dia eu amo correr no sábado e ter aquela sensação maravilhosa depois de suar e quase cair dura cansada haha. Mas, antigamente era piada! Nunca iria me exercitar no meu tempo livre.
Ou seja, ainda bem que hábitos se criam, é só insistir. Não importa sua motivação, o importante é se esforçar a ter uma rotina saudável sim. Ah! Vale comentar que a minha motivação é ter créditos para comer mais besteiras, ok? Confesso hehehe.
Esse mês busquei o resultado de um dos meus melhores exames (segundo o Dr. Guilherme), e por acaso é a primeira vez que posso dizer que estou feliz com o espelho. Depois desses anos de geurra, eu aprendi finalmente que não vale sacrificar minha saúde para pesar 49kgs e ter a barriga da Izabel Goulart, esse não é meu biotipo, e devemos nos amar como somos – outro clichê verdadeiro.
Bom, o objetivo desse post de Itu hehehe é mostrar para vocês que o radicalismo não leva a nada, nós devemos conhecer nossos corpos e aceitar nossos limites em busca de uma alimentação + atividade física equilibrada, esse é o real caminho para uma vida saudável.
Preste atenção no seu corpo, descubra o que não te faz bem, o que te faz bem, quais atividades te dar prazer, e aposte nelas.
Encerro esse post depois de comer torrada com manteiga domingo a noite, mas sabendo que amanhã meu suco verde + tapioca me aguardam no café da manhã, delícia também. Um post em pról de uma vida equilibrada.
PS: para quem está em busca de um médico, eu recomendo de olhos fechados o Dr. Guilherme Giorelli. O end da clínica é Rua Redentor 188 – Ipanema, e tel (21) 2521-4889 (www.giorelli.com.br)
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