Se tem uma semana de moda grande é a de Paris. São mais de 40 desfiles em diferentes pontos da cidade no tempo recorde de 1 semana. Para a imprensa de moda que precisa cobrir cada fashion show, rodinhas nos pés são quase necessárias.

Como vocês sabem foi a primeira vez que fui à Paris nessa época. E posso ser sincera? É muito muito legal. Para quem curte moda, é quase um sonho esbarrar com Ana Delo Russo na esquina, ver a Olivia Palermo e sua penca de paparazzis, assistir as “musas do streetstyle” serem fotografadas, ou simplesmente encontrar mil pessoas queridas “das modas” brasileiras por lá. Pode até parecer bobo para alguns, mas para mim que acompanha tudo isso de longe foi uma experiência ímpar.

Bom, mas hoje eu vou tentar fazer um apanhadão do que mais gostei nesses dias. Para começar, a fotógrafa da Vogue radicada em Paris, Ana Garmendia, resumiu muitíssimo bem a sensação que ficou no ar: “o luxo virou xepa (Chanel). A riqueza está nos detalhes (Valentino)… E ninguém é insubstituível (Dior e Louis Vuitton).”

Chanel como sempre surpreendeu e transformou a passarela em um supermercado, o que tem a ver com a proposta da coleção de “ter tudo, para todo mundo” como disse a diretora da Vogue Brasil, Daniela Falcão.

Além disso, Karl Lagerfeld trouxe o comentadíssimo tênis da couture para uma versão prêt-a-porter. Alguém duvida que vai ser sucesso de vendas? Eu mesma me apaixonei por ele… #mejulguem.

Uma vez Valentino, sempre Valentino. Mais uma coleção linda com roupas extremamente bem feitas, as quais os detalhes parecem verdadeiras joias. Ao mesmo tempo que as roupas são fáceis de usar e extremamente comerciais. Quero para ontem os vestidos curtinhos bordados.

Na Louis Vuitton, depois da era Marc Jacobs (foram 14 anos na maison), a estreia de Nicolas Ghesquiere sem dúvidas era o acontecimento mais esperado da semana. Ao contrário de Jacobs, que preparava desfiles emotivos e fantásticos, Nicolas traz o foco para suas criações. Nada de cenário mirabolante, a atenção ficou por suas roupas e acessórios.  E que acessórios, hein? Vale destacar as bolsas em formato de baú, um charme.

E por fim, a tradicional Dior sob o comando de Raf Simons apresentou um inverno effortless chic. Uma coleção para uma mulher naturalmente elegante, sem ser exagerada ou minimalista, na medida certa. Com uma pegada no guarda-roupa masculino. Adorei o resultado! Achei extremamente comercial e usável.

PS: e vocês, o que acharam dos desfiles?