Enfim, jornalista!

Hoje em dia todo mundo que me conhece sabe, o blog faz parte da minha rotina e da minha vida. Sendo assim, eu me sinto na obrigação de compartilhar com vocês leitoras tão queridas, que estão sempre me apoiando e me incentivando com mensagens incríveis, um momento muito marcante que eu tive hoje, a minha formatura. Agora eu posso preencher na lacuna profissão: jornalista.


Pode parecer pouco, besteira, mas sabe aquela sensação de dever cumprido? Pois é, assim que eu me sinto nesse momento. Confesso que as taças de champs de comemoração com a family e amigos contribuiram para essa reflexão da madruga (abafa… hahaha). Mas continuando… eu acho que desde o dia em que eu terminei a escola que não me sentia assim. Aquele momento no qual você sabe que completou mais uma fase na sua trajetória.




E se o tema em questão é a chegada de uma nova missão, me desculpa, mas não vou conseguir fugir dos clichês. Foi inevitável não fazer comparações pessoais de tudo que a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, a nossa Puc-Rio, me proporcionou durante esses quatro anos.



Entre os pilotis da Puc, eu vi uma menina recém maior de idade, cabelos curtinhos e picotados, sem nenhuma noção de realidade ou mundo, chegar cheia de planos e querendo ser a próxima Fátima Bernardes da Globo. Ela aprendeu a tomar cerveja para ser cool na faculdade. Ela passou a amar cerveja e procurava os dias vazias do buteco para brindar a vida com as amigas. Amigas? encontrou quatro inseparáveis. Personalidades opostas, mas com o mesmo objetivo, viver intensamente a juventude. Angra, Búzios, festas na Help, 00, churrascos, e histórias que contarão aos netos. Esses mesmos pilotis presenciaram choros de amores eternos, que depois tornaram-se risadas do passado, brigas para sempre, que depois um abraço selou a reconcialização, fofocas, conversas, e haja assunto! nunca um banquinho de madeira escutou tantas histórias. Mas, foi lá também que ela amadureceu, e quebrando a cara descobriu o que é sobreviver. Não é fácil! Como ela há 1 milhão na jornada. Puc? nada disso, o mercado de trabalho quer mais, seja poliglota, pró-ativa, artista-circense, não importa, seja um multi-profissional. Responsabilidade do primeiro estágio, primeiro empreendimento, primeira conquista. Hoje, aos 22 anos, eu vejo uma mulher. Ela sai com o canudo na mão com a certeza de que o diploma é só uma prova concreta que tornou-se uma adulta. Então, o que eu posso desejar do futuro? Seja bem-vinda para a vida adulta.

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