O duelo da sola vermelha

Desde do início da década de 90, o designer Christian Louboutin tornou-se sucesso absoluto entre as fashionistas e celebridades que desejam seus sapatos com as solas vermelhas – caractéristica de todas as peças da marca.




Para quem ainda acha que moda é (f)utilidade, já tem uns 10 dias que eu li um artigo na revista americana The Economist falando da disputa judicial entre Louboutin e a marca Yve Saint laurent. O motivo? o designer francês quer proibir que YSL fabrique sapatos com as solas da tal cor. Esse bafáfá de vizinhos me fez pensar, até que ponto é possível determinar limites para a criatividade?




YSL x Louboutin




O argumento do Louboutin é que a sola na cor vermelha é uma trademark (marca registrada), e que foi garantida legalmente em 2008 quando a empresa patenteou na America’s Patent and Trademark Office. E que qualquer uso indevido da cor por uma concorrente infringe a marca registrada.


O estilista Christian Louboutin entre suas criações




Mesmo assim, o juiz deu a causa à YSL. Ele partiu da premissa que a cor na moda tem funções ornamentais e estéticos vitais em uma concorrência forte, e que assim o francês não pode provar que a sua marca (ou no caso a cor) tinha direito a proteção de marca registrada. Ele reconheceu que os tribunais já deram o uso de cores exclusivas na indústria fashion, mas apenas para logotipos (por exemplo, o xadrez da logo da Burberry), mas que exclusividade de tonalidade para produto de consumo nunca.


Outro argumento do juiz é que um designer de moda deve ter o direito de criar baseado em todas as tonalidades, como um artista, ele precisa usar a paleta completa na hora de realizar a sua obra. Enquanto isso, Louboutin recorre a sentença e essa história ainda deve render muitos capítulos…




Minha opinião no caso? acho que outras marcas pintarem suas solas de vermelho, ou consumidoras colarem adesivos nas solas (acreditem! isso existe) não vai descaracterizar os sapatos Louboutin. Pelo contrário, só vai remeter as criações dele – sejam verdadeiras ou não – e demonstrar o desejo de consumo que a marca francesa gera nas consumidoras. Além do mais, se for processar cada um nesse mundo, haja advogado, hein?


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Looks friday night!

Quando eu falo que sou 100% geminiana, é porque só o meu signo pode me justificar. Lembram que na quarta eu postei que estava enjoada do color blocking? Pois é, cá estou usando uma produção toda trabalhada no tal dos blocos de cores – e em menos de três dias. Vai entender essa bipolaridade, né? só sei que me deu uma vontade súbita de um look colorido! hahaha
Créditos: blazer e blusa Zara (não cuspam chiclete no meu cabelo, comprei antes do escândalo!)/ calça Mixed/ pump Gucci/ clutch Dolce & Gabbana
Para completar, eu fotografei o look très chic da minha bff Luisa Lins. Amei a combinação do blazer branco com essa blusa de estampa de borboletas – por sinal uma tendência fortíssima para o verão.
Créditos: blazer Mango/ blusa Massimo Dutti/ Scarpin: Santa Lolla/ Bolsa: Louis Vuitton/ Jeans Basthianna

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The Cambridge Satchel Company

Que Chanel o que, se tem uma marca de bolsas que vem chamando a atenção do mundo da moda é a inglesa Cambridge Satchel.






A bolsa no maior estilo carteiro de ser é figurinha frequente nos braços de fashionistas e nos blogs mundo a fora de street style. Confesso que a praticidade dos modelos, com alças longas para atravessarmos e a carinha de pasta escolar vintage, me conquistaram.










Para completar, uma ótima notícia: os preços são muy mais amigos em comparação as grandes marcas. A peça mais cara sai por $113,00, ou seja, 10 bolsas equivalem ao preço em média de uma Alexa da Mulberry ou PS11 da Proenza Schouler – modelos que seguem a mesma linha criativa. E para as fãs de personalização, ainda é possível gravar suas iniciais.


A blogueira Thássia Naves com a sua personalizada




Para as consumistas de plantão (bem-vindo ao grupo!), a Cambridge Satchel está a venda nas lojas Urban Outfitters, Asos, Mod Cloth, ou é possível comprar no próprio site da marca que eles enviam ao Brasil.


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