Na minha opinião um dos programas imperdíveis em Paris – e um dos mais baratos também – é alugar uma bicicleta e desvendar a cidade luz pedalando.
Para quem não sabe, Paris tem um sistema de empréstimo de bike, o chamado Velib. Por toda a cidade é possível encontrar “pontos de velibs” onde as bikes ficam disponíveis para aluguel. Depois quando você não quiser mais a bicicleta, é só estacionar no ponto de Velib mais próximo – não precisa ser o mesmo da retirada.
Em cada ponto de Velib tem a máquina que faz o controle. Existem vários planos de aluguel com valores diferentes, inclusive uma tarifa para uso anual – ideal para quem mora aqui. Mas, para nós que vamos usar por pouco tempo, é possível comprar um ticket para 24h por 1,70 euros, ou semanal por 8 euros.
Como no sábado fez um dia lindo de sol, eu aluguei a bike por um dia mesmo e aproveitei para pedalar na beira do Sena. Para encerrar o passeio, parei no Jardim de Tuilerie(atrás do Museu do Louvre) para tomar um vinho rosé até o sol se pôr. Ah! E o vinho rosé (o M Minuty, fica a dica etílica rs) eu comprei já gelado no lidador Nicolas(que tem 1 milhão em Paris rs, um a cada esquina) por 13,40 euros.
Ou seja, o programa saiu super em conta e é uma delícia. Quem quiser fazer um picnic é só completar a compra com uns queijinhos que, como o vinho, tem um preço ótimo por aqui.
Quando comecei a pesquisar sobre o curso no Marangoni uma coisa eu tinha certeza, não queria ficar na residência estudantil. Nada contra quem opta por essa opção, mas vou ser sincera com vocês, a ideia de dividir um quarto com uma desconhecida me apavora rs.
Já diz minha mãe, sou aquele tipo de pessoa mega espaçosa, sabe? Faço barulho, espalho coisas minhas por todos os cômodos, sou freak por ar-condiconado… Ou seja, prefiro fazer minha zona bagunça sozinha sabendo que não estou incomodando ninguém.
Assim, comecei a pesquisar apartamentos para alugar em Paris. Orcei com corretores brasileiros e em alguns sites especializados, mas não achava nada que me agradava. Ou quando encontrava era muy carito para meu budget.
Até que faltando 1 semana para viagem (isso mesmo!), quando já estava considerando entrar para o “movimento dos sem-terra” ou acampar na beira do Sena (#dramaqueen), eu conheci o mundo mágico do site Airbnb.
No meio dessa busca umas 5 pessoas já tinham me recomendado o site (com muitos elogios!), e hoje faço parte desse coro também. Minha experiência toda com o Airbnb foi muito positiva, me passou segurança desde o início e achei todo o processo organizado – além de fácil.
Selecionei a cidade que eu queria, filtrei a busca para os meus requisitos, e gostei de cara do segundo apartamento que apareceu. Todos os comentários eram muito positivos sobre o apt e a região, o que me empolgou ainda mais. Fiz a reserva (só pode ser por cartão de crédito) e ia aguardar a aprovação ou não do proprietário.
15 minutos depois eu recebi um email falando que minha estadia estava ok (Isto é, o dono do apt me aprovou uhul!). E também recebi uma mensagem do proprietário do lugar no Airbnb (o site tem um mecanismo tipo inbox do Facebook) combinando a entrega da chave na minha chegada.
Fotos do banheiro, quarto e cozinha. Já baguncei muito, achei melhor colocar as do site rs
Segunda vim do aeroporto direto para o apartamento e deu tudo certo. Como combinado, o amigo do Raphael (dono do apt) me esperava, entregou a chave, e me explicou/mostrou coisas básicas do apt. Ah! E foi super gentil repetindo 1281038x que mora aqui perto e qualquer dúvida só mandar um whatsaap pra ele #modernidades.
Achei importante fazer esse post porque eu realmente tive dificuldade em encontrar um apartamento com custo X benefício justo aqui em Paris. Além disso, achei o Airbnb uma ótima opção também para quem vai ficar pouco tempo na cidade e não quer gastar ($$$$) com hotel. Quem estiver nessa saga, vale dar uma conferida no site.
Minha rua…
Fugindo um pouquito do assunto… Outra coisa que vale comentar é que estou a-pai-xo-na-da pelo meu arrondissement, o 16éme. Mais especificamente entre “La Muette e Passy“.
…e a outra parte dela!
É uma área bem residencial, tem tudo que preciso para o dia a dia (mercados, farmácia, lavanderia, galeria/shopping etc) e de quebra estou a 10 minutos andando do Trocadero (vista mais linda da torre!). Ou seja, quem quer ficar em uma área menos turística, sugiro essa ; )
Uma das filosofias do blog desde o início é: dica boa precisa ser repassada. E o post de hoje é exatamente isso, uma ótima sugestão para quem está de viagem marcada paraParis.
Durante a semana de moda, eu e a Luiza do blog The BOS estávamos na porta de um desfile quando de repente chegou a Alice, irmã da Lú, com um óculos ma-ra-vi-lho-so.
Na hora perguntamos da onde era, e ela nos contou que era um óculos antigo que ela levou para trocar as lentes em uma ótica. Eu até “roubei” ele um dia e combinei com a Lú que iríamos nessa ótica depois com mais calma.
Eu na cara de pau com os óculos “roubados” da Alice
A ótica se chama Marc le Bihan Opticien e têm 6 filiais em Paris. Eu fui na que fica na 22 rue Etienne Marcel (75002), que é perto do Centre Pompidou.
A loja têm muitas opções de lentes das mais variadas cores e estilos, é só pedir para vendedora que ela trás algumas opções. O serviço custa 40 euros e demora em média 30 minutos. Ah! Vale lembrar que você recebe as lentes antigas – caso queira (re)trocar depois.
Aproveitei que tinha comprado um óculos do Saint Laurent no dia anterior e decidi colocar lentes espelhadas nele. Achei que o resultado ficou incrível! Quem me acompanha já deve ter reparado como tenho usado ele.
Achei essa dica maravilhosa porque é uma economia e tanto. Por o equivalente de R$120,00, é possível ter um óculos novo praticamente. Viva a praticidade!