Acessórios

Mais uma marca para ficar de olho: Moynat

Além da Perrin que contei nesse post aqui, durante a minha última viagem para Paris eu tive a oportunidade de conhecer mais uma marca de bolsas de tirar o fôlego. Estou falando da Moynat.

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Quem me apresentou a marca foi uma amiga parisiense. Tínhamos acabado de sair da área de consertos da Hermès, e por acaso passamos em frente a loja na Rue Saint-Honoré. Ela disse que se eu queria a qualidade e a exclusividade da Hermès, com preços mais “acessíveis”, eu tinha que entrar na Moynat.

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Para quem não sabe (como eu não sabia…), a Moynat é uma das marcas mais antigas e tradicionais da França. Ela foi criada em 1849 e fazia acessórios em couro sob medida, como malas, baús, bolsas etc. 5 anos depois, com a mesma proposta, foi fundada a Louis Vuitton, sua maior concorrente na época.

No final da década de 70 a marca passou por uma grave crise e fechou as portas. Mas, em 2011, Bernard Arnault (o cabeça por trás do grupo LVMH, conglomerado de diversas marcas de luxo, incluíndo a Louis Vuitton) comprou a marca. Ironia do destino ou não, segundo fofocas do mundo fashion, essa compra significou o desejo de Arnault de ter “um tipo de Hermès” na LVMH.

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Mas, história a parte, o que me chamou mesmo atenção na Moynat foram duas bolsas específicas, a Réjane e a Pauline. Elas seguem o mesmo estilo: bolsas discretas, atemporais, e práticas para o dia a dia. Realmente são peças clássicas no closet que podem ser usadas de mil e uma possibilidades.

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Os preços da Réjane e Pauline começam na bagatela de 3.500 euros – o que não é barato, claro. Mas, se formos comparar com o preço da bolsa Birkin da Hermès, que tem a mesma qualidade de couro e o preço é o triplo, eu acho que vale a pena sim.

Em tempos de banalização de Chanel e tantas outras marcas que vemos muito por aí, eu acredito que investir em algo que sem dúvidas é “one of a kind” é o verdadeiro luxo na moda.

www.moynat.com

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Uma marca de bolsas para ficar de olho: Perrin

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Já comentei aqui no blog, mas ultimamente eu tenho comprado muuuito menos. Não sei se com a idade estou ficando mais chata exigente, mas poucas coisas estão fazendo meu coração disparar, sabe?

Mas, indo contra essa maré que estou, há alguns meses que ando apaixonada por uma “certa clutch que é um mix de bolsa e luva“. Não tinha ideia de qual marca era, mas eu sempre achava que ficava linda nas produções – eu vi com a Tati Rudge, sócia do ecommerce ShoplixMix e com a Paula Rita Saady do blog Paris Me Chama.

Até que em Paris, minha roomate de apartamento, Cris Pinheiro Guimarães (consultora de imagem chiquérrima do VillageMall), me levou em uma loja para comprar uma bolsa. Adivinhem? Eu conheci a Perrin, a marca por trás da tal clutch.

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Para quem não conhece a marca, como eu não conhecia, vou contar um pouquinho dela para vocês. A Perrin Paris existe desde 1983 e é especializada em couro. Até hoje quem comanda a marca de luxo é a própria família.

A princípio a Perrin fabricava apenas luvas, o que a tornou referência no segmento, e inclusive ela fabrica para haute-couture. Mas, depois ela abriu seu leque de produtos também para óculos e bolsas.

E falando nas bolsas, minha grande paixão com a marca, minhas preferidas são: Asymmetric love, a Le Corse, e a Capitale. As três seguem esse estilo de “vestir a bolsa” como as tradicionais luvas Perrin.

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A Perrin têm apenas 4 lojas localizadas em NY, Los Angeles, Hong Kong e Paris, mas também tem um ecommerce que envia para todo EUA e Europa.

Para quem busca qualidade + exclusividade em um acessório, acho que as clutches Perrin são um excelente investimento. Elas começam a partir de $900,00 e são poucas as pessoas que conhecem a marca. Um preço ainda “acessível” se formos comparar com a média de valores de uma marca hiper exclusiva e de alto luxo.

www.perrinparis.com

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Fendi e seus hits fashion

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Quando estava em Paris, eu fui na Fendi consertar um óculos meu que tinha quebrado com uma amiga (que em breve vai lançar um blog só com dicas de lá, bisous Hannah!). Enquanto a gente esperava a vendedora voltar com ele pronto ficamos babaaando nas prateleiras. Foi quando percebi que em um piscar de olhos a Fendi voltou a ser uma das marcas mais cobiçadas e lançadora de ítens desejos.

Pode reparar, em todo site de streetstyle pelo menos tem uma fashionista usando a mini bolsa peekaboo, ou o chaveiro karlito.

No início achei nada demais, afinal, “não vai caber nada nessa micro bolsa” ou “como alguém pode querer um chaveiro do Karl?“. Pois bem, como já sabemos, nunca diga nunca no mundo da moda, depois de tanto ver preciso confessar que ando apaixonada pelos dois.

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O modelo peekaboo já existe na Fendi há anos. Inclusive namorei muuuito ela uma vez, mas acabei traindo optando pela Lady Dior (e não me arrependo hehehe). Mas, foi só no ano passado, especificamente no desfile spring 2015, que a marca apresentou sua versão ultra micro.

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A bolsitcha virou hit absoluto! Ela pode ser usada de diferentes formas, atravessada no corpo, ou com a alça longa enrolada no pulso (o que eu acho que funciona só em foto ou você pode dar um nó no braço kkk). Ah! E ainda tem uma versão mais micro ainda que pode ser usada como chaveiro em cima de uma peekaboo de tamanho normal. O valor da bolsa é a partir de 1.500$.

LD_PEEKABOO_KARLITO_2psdAgora vamos falar do karlito? Para quem não sabe, Karl  Lagerfeld além de comandar a Chanel, é diretor criativo da Fendi também. Em 2014 surgiu a “brincadeira” de lançar um chaveiro inspirado nele, um ícone da moda, em uma coleção cápsula. O sucesso foi tanto que até hoje a marca vende o “Karlito” em 3 opções de tamanho e todos de pele verdadeira.

LD_PEEKABOO_KARLITO_3psdNo início, como disse antes, eu achei uma loucura. Mas, podem me julgar, agora eu acho que ele dá um toque divertido em qualquer produção. Principalmente em bolsas mais formais como uma birkin, sabe? Tudo bem que para um toque é muy caro, mas para quem pode investir, acho que é uma forma de dar uma cara nova em várias bolsas.

PS: e vocês, o que acham dessas duas tendências? love or hate it?

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