Arte

Tudo sobre a Fondation Louis Vuitton

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São taaantas coisa para contar daqui de Paris que eu estava na dúvida por onde começar. Para abrir com chave de ouro as dicas da cidade luz, eu decidi falar de algo que me encantou completamente,  a Fondation Louis Vuitton.

Para quem não sabe, a tradicional marca francesa Louis Vuitton inaugurou em outubro do ano passado (super recente!) essa fundação que leva o seu nome. Não, não é um museu sobre a marca, a proposta é ser um local para expor a coleção de artes privada de Bernard Arnaultdono da empresa de luxo LVMH que possui muitas marcas, entre elas a LV. Assim, a ideia é sempre ter novas obras de artistas da atualidade que ficam organizadas em diferentes galerias.

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Mas, na minha opinião, a maior obra de arte é o próprio prédio da Fundação. Obra do genial arquiteto Frank Gehry, que se inspirou em um barco de sete velas para criar o espaço dentro do Jardim d’Acclimatation.

Outra dica imperdível para quem for visitar a Fundação é ir no restaurante. Eu e time Caras Blogs almoçamos no restô e tooodos amaram, unanimidade! Eu pedi um prato que era um “mix de vários mini pratos” que eu amei.

O restaurante oferece um menu curto baseado na culinária francesa. Para almoço funciona todos os dias e não precisa de reserva, já jantar só é possível aos fins de semana e pode reservar.

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Apesar de ficar no bairro 16éme, que é um pouco mais distante (foi onde morei ano passado, dizem que é a Barra de Paris Kkkk), é muito simples chegar na Fondation. Você pode ir pelo metro linha 01 e descer na estação Les Sablons (que fica a 10 minutinhos a pé), ou ir de ônibus elétrico da própria fundação que sai do Arco do Triunfo (Place Charles de Gaulle esquina com Avenue Friedland) a cada 15 minutos.

Bom meninas, vocês já perceberam que achei incrível, né? rs. Pretendo voltar lá de novo essa semana para olhar com mais calma as obras de arte. Quem vier para Paris já sabe, vale muito a pena ir na Fondation Louis Vuitton.

www.fondationlouisvuitton.fr

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Rio cultural: Instituto Moreira Salles

Como para maioria das pessoas, janeiro também é um mês de férias para mim. Depois de um dezembro com a agenda recheada de lançamentos, eventos, almoços, etc, essa é a época do ano que nada disso acontece.

Vocês podem reparar pela retomada da frequência normal de posts aqui no blog, né? Hahaha. Como eu AMO ter tempo de escrever aqui com calma – e manter esse ritmo é uma resolução de 2015.

Além de escrever no blog, eu quero aproveitar essa fase de agenda “mais tranquila” para ficar por dentro de um lado da minha cidade que tenho deixado de lado, o Rio cultural.

Assim, para quem está de viagem marcada para cá, ou meus conterrâneos cariocas que querem se atualizar também da cena artística, eu vou buscar dar constantemente dicas de endereços artsy do Rio.

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E para abrir com chave de ouro, hoje eu vou falar sobre o Instituto Moreira Salles.

Conheci o Instituto na minha época de estudante da PUC, ele fica na Gávea também. A sede é a casa onde Walther Moreira Salles e família viveram. Em 1999 virou sede do Instituto e por lá acontecem exposições e apresentações de filmes.

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Mas, só a visita a casa já vale a pena, que tem uma arquitetura super moderna da década de 50 e conta com paisagismo de ninguém menos que Roberto Burle Marx.

Minha dica? Não deixe de fazer um lanchinho no restaurante do Instituto, de preferência nas mesas da área externa. Eles oferecem café da manhã nos fins de semana, e um chá da tarde nas quintas.

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End: rua Marquês de São Vicente, 476 – Gávea (RJ)

Funcionamento: de terça a domingo e feriados, das 11h às 20h /Entrada gratuita (com exceção dos filmes)

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Um mundo de bolinhas

Há tempos que eu quero retomar a tag “Fds tips“, com dicas culturais para fazermos no fim de semana. Ia guardar esse post para reestreia da tag sábado, mas como ansiedade é meu sobrenome, eu resolvi me adiantar.

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Semana passada eu conferi a exposição Obsessão Infinita da artista plástica Yayoi Kusama, que está a mostra no CCBB até 20 de janeiro. Para quem não conhece, Kusama é uma artista japonesa ainda viva que transformou seus problemas e distúrbios mentais (por isso o nome da exposição) em arte.

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A característica principal do seu trabalho são as bolinhas coloridas, que fazem parte de todas suas obras. Desde telas, desenhos, intervenções, até seu modo de se vestir, tudo leva pontinhos. Entre as mais de 100 obras que a exposição apresenta, destaque para as instalações que nos remontam a forma de Kusama enxergar o mundo.

A japonesa também ficou muito conhecida, entre os “não entendedores” de arte, quando lançou uma coleção em parceria com a Louis Vuitton. Roupas, bolsas, sapatos, e acessórios com a icônica estampa de bolinhas foram um grande sucesso.

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Além de explicativa, a exposição é muito interativa. Daquelas que você vai lendo, se perdendo nas obras, e nem sente a hora passar. Sem dúvidas, um programa imperdível.

Informações: 

Rua primeiro de Março, 66 – Centro do Rio/ Quarta a Segunda, das 9h às 21h (entrada franca)

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