Pensata

Que venha 2014!

Nessa época de fim de ano é mais do que normal ficarmos mais sensíveis e sentimentais, acho que até os maiores durões fazem um balanço de como foi o ano e o que esperam para o próximo . E quer saber, tem coisa melhor? Não, não tem.

Por mais clichê que soe, o que eu mais gosto nessa época é o direito que todo mundo ganha de recomeçar. Isso mesmo, como se ganhássemos um álibi universal para passar uma borracha no que não deu certo e começar a escrever um novo capítulo em nossas vidas.

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Eu sei que muitos acham bobeira, afinal, todo dia é dia, mas não tem nada que encha mais um coração de esperança do que a contagem regressiva para um ano novo. 10 segundos que fazem a gente acreditar que as promessas, desde as mais simples “não vou matar a academia/vou diminuir o chocolate” até as mais sérias “vou mudar de emprego/ vou mudar de cidade”, serão cumpridas. Somos tomados por um sentimento de que tudo é possível.

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O que eu quero desejar para vocês, leitoras queridas, é que acreditem nos seus sonhos, planos, objetivos, tudo é possível sim. E não desejo apenas para a virada, desejo que em todos os dias de 2014 vocês se lembrem dessa onda de esperança. Com muito esforço, garra, trabalho e dedicação, conseguimos alcançar o que quisermos.

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Por sinal, essa foi a grande lição que tirei de 2013. Se hoje sou 100% realizada com o blog é por causa de dois motivos. Primeiro vocês que estiveram comigo esse ano inteirinho me apoiando, interagindo, puxando a orelha quando necessário também, e me dando um feedback tão carinhoso que nunca poderia imaginar. E segundo porque eu mergulhei a fundo nesse projeto, foram muitas noites viradas a base de café, ou dormindo pouco, cobrindo eventos, vivendo sem rotina, para tentar colocar aqui o melhor conteúdo para vocês.

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Eu sei que não sou perfeita, mas podem ter certeza que eu continuo a mesma Lari Duarte que criou um blog no blogspot em 2011, sem pretensão alguma. Meu maior objetivo continua sendo levar dicas leves e úteis – nem sempre tão úteis rs – para todas as minhas leitoras. O mundo já é tão complicado lá fora, aqui é o nosso espaço para trocarmos dicas, papearmos sobre os assuntos leves que gostamos, nosso momento diversão, “leave all the stress of the world outside“.

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Falando sobre 2014… O que esperar do Blog da Lari no próximo ano? Uma das minhas metas com o blog é reforçar ainda mais o toque intimista, quase sendo um diário,  que eu fazia bem no comecinho, lembram? Acho que assim as leitoras novas vão me conhecer tão bem como as antigas, e todas podem se sentir mais próximas.

Outras novidades, além dos posts mais pessoais, são: vídeos semanais (prometam que serão boazinhas comigo hahaha), registros dos meus looks do dia a dia meeesmo em fotos não tão trabalhadas, sem deixar de lado as fotos lindas da minha parceria com o Franco Fotografias. Mais posts sobre viagem e gastronomia, que eu sei que muitas de vocês amam. Vou voltar com o fds tips com dicas culturais aos sábados, e continuamos com beleza e moda firmes e fortes. Ufa! Acompanharam? Rs.

O que eu quero dizer é que estou empolgadíssima para o próximo ano. Se 2013 foi excelente para mim, quero que 2014 seja ainda melhor, uhul!

Como vou viajar no dia 26, o blog vai entrar em recesso na data, viu? Durante essa semana sem posts, vocês podem me acompanhar no Instagram (@blogdalari). Mas, dia 02 se preparem, começamos a todo vapor 2014.

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Encerrando esse post gigante, desejo um feliz Natal com muita paz e saúde para todas, e muitas realizações em 2014 : )

Beijos,

Lari

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A história da Gucci

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Com certeza vocês já passaram por essa situação: roda de mulheres conversando, uma metade acha que comprar bolsas é uma forma de investimento e a outra acha uma grande balela.

Além de material e mão de obra determinarem no valor, existe outro fator que influência o preço final de um produto, a tradição. O que seria apenas um acessório normal acaba se tornando um item que passa de geração em geração.

Pensando nisso, hoje o post é sobre a história da Gucci. Uma leitora me passou o link com a reportagem sobre a marca que saiu no Globo News (para assistir clique aqui), mas como não consegui de jeito nenhum colocar aqui no blog, resolvi contar um pouco para vocês.

Acho que cases de sucesso como esse mostram que não desejamos uma marca por acaso. Além da tradição, bien sûr, existe todo um trabalho de branding por trás. Mas, mesmo essa construção de posicionamento no mercado de luxo não é possível sem uma grande história como base.

Família Gucci em seus tempos de total poder da marca
Família Gucci em seus tempos de total poder da marca

Tudo começou com Guccio Gucci em 1921. O italiano trabalhava como maleiro em um hotel de luxo em Londres até que decidiu criar a sua própria marca de malas. Voltou para Florença e lá fundou a Gucci.

Aos poucos, a alta burguesia florentina descobriu a marca e depois ela tornou-se desejo por toda a elite italiana. Para conquistar também o mundo não demorou muito, logo grandes estrelas de Hollywood como Audrey Hepburn desfilavam com suas Gucci’s por aí.

Os negócios correram muito bem, a marca tinha presença internacional forte, mas foram nos anos 80 que os problemas começaram. Na época a empresa já era controlada pelos herdeiros do fundador e entre muitas brigas familiares, e até investigações de sonegação de impostos, a marca começou a se deteriorar no mercado de luxo internacional.

Foto que tirei no Museu da Gucci. Primeiro atelier da marca
Foto que tirei no Museu da Gucci. Primeiro atelier da marca

Na década de 90, já controlada em sua maioria por um grupo de investimento, a Gucci começou a sua retomada do mercado com duas metas: voltar a ser um artigo de luxo exclusivo e se modernizar. Para isso, colocaram Tom Ford como diretor criativo da maison.

Entre campanhas publicitárias provocativas, coleções com pegadas sexy, e relançamento de clássicos, a marca começou a reconquistar seu pedaço no mercado. Em 2004, François Pinault (dono do grupo PPR) tornou-se o único proprietário da Gucci. Com forte investimento de capital e muita criatividade para se reinventar, a Gucci voltou ao topo da moda e aos negócios.

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Hoje em dia a marca está no top 50 das mais influentes do mundo e tem até um museu com sua história em Florença (já falei sobre nesse post aqui). E mesmo com todo o sucesso, a produção de todas as peças continua sendo artesanalmente na Itália.

O que eu acho mais interessante com isso tudo, e que na matéria da TV fica bem claro, é que ao contrário do que muitos pensam, o mundo da moda não é apenas algo fútil e “balela”. Ele movimenta milhões, aquece a economia, influencia 100% nossas escolhas e acaba afetando de alguma forma a vida de quem nem sonha com uma bolsa.

Então, na próxima discussão já sabe, uma bolsa é sim um investimento.

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O cinto da vez (?)

Se você é atenta já deve ter notado que um acessório específico tornou-se objeto de desejo nesse verão: o cinto Apache da marca Lilly Sarti. Pode reparar nos blogs vizinhos, Instagrams e até revistas de fofoca, o que mais se vê são “looks do dia” com o tal cinto.

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Mas, o que ele tem de especial? Pra ser sincera, nada, ele é apenas bonito. Estava conversando com minha mãe outro dia (que by the way também tem) justamente sobre isso, o por que de algumas peças virarem febre entre a mulherada. E chegamos a conclusão que não tem explicação, talvez um desejo inconsciente coletivo que ataca de repente na estação. Ou alguém se esqueceu do hit que era ir à escola com mochila Kipling e tênis Kedis colorido? Bafo puro nos anos 2000.

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Bom, antes que alguém fale “mas você tem, ué”, eu comprei o meu porque vi em uma amiga (beijo Sá!) e achei bonito. Simples assim. E isso aconteceu com outra amiga que viu o meu, que talvez também tenha outra que viu nela e comprou…e por aí vai o tal do inconsciente. E quando a gente nota aquele objeto já é um sucesso absoluto.

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PS: E vocês, o que acham do cinto?

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