Saúde em foco: tudo sobre alimentos orgânicos

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Oi, pessoal! O post de hoje é sobre um tema que sempre me questionam muito. Agrotóxicos e alimentos orgânicos: o quão importante é considerarmos isso na nossa rotina? Como se não bastasse a gente ter que se preocupar com calorias, rótulos, composição dos alimentos… Temos mais esse assunto que ainda é um tabu aqui no Brasil.

Alimentos orgânicos são aqueles que no seu cultivo não são usados agrotóxicos, nem qualquer outro tipo de produto que possa vir a causar algum dano a nossa saúde, como aditivos sintéticos (não naturais), fertilizantes químicos, drogas veterinárias como hormônios de crescimento, sementes transgênicas, entre outros.

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Dessa forma, preservamos o teor de nutrientes e o sabor, que não são alterados por agentes químicos. Não é que eles sejam milagrosos para a saúde, mas o excesso de agrotóxicos pode sim ser prejudicial, hoje já temos muitos estudos associando estes produtos com câncer, doenças dermatológicas, alergias, doenças neurológicas e respiratórias…  E ainda temos o impacto ambiental, ou seja, muito prejuízo de uma só vez. Mas, quantos de nós podem ter uma hortinha em casa ou podemos contar com pequenos agricultores por perto? Complicado, né?

Nas redes de supermercados versões orgânicas têm ganhado espaço, desde cereais, carne, frango, linha de laticínios, ovos… Atenção! Estão sempre acompanhadas deste selo:

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Infelizmente, os produtos orgânicos são mais caros. São minoria, produzidos em quantidades bem menores e tem o tempo de colheita mais demorado do que os plantados com produtos químicos, muitas vezes usado justamente para “acelerar” todo o processo natural.

Mas e quem não tem condições de investir em todos os produtos orgânicos? A minha sugestão é: por mais que os alimentos industrializados tenham versão com ingredientes orgânicos na sua fabricação, não são tão benéficos ao organismo como frutas e verduras orgânicas, alimentos que inclusive muitas vezes consumimos crus. Portanto, para quem não pode comprar todos os alimentos orgânicos – o que realmente sai bem salgado para o bolso -, a sugestão é investir mais na compra das frutas e vegetais orgânicos.

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Buscar feiras perto de onde você mora é uma excelente opção e fazer um passeio por lá pode ser bem agradável. Sábado de manhã é o meu dia de passear na feira antes da corridinha matinal, e ainda garanto uma boa tapioca com banana e coco orgânicos em um café da manhã delícia acompanhada do meu pai. É só se programar. Pense que é um bom investimento e você estará economizando preocupações e medicamentos no futuro.

Indo mais a fundo ainda no assunto, já que estamos falando de frutas, verduras e legumes orgânicos, recentemente uma pesquisa da ANVISA (órgão regulador) indicou os “campeões” de agrotóxicos e os menos acometidos. No topo estão alimentos que consumimos diariamente:

1º Pimentão

2º Morango

3º Pepino

4º Alface

5º Cenoura

6º Abacaxi

7º Beterraba

8º Couve

9º Mamão

10º Tomate

Os alimentos de origem vegetal menos acometidos, que não precisamos nos preocupar tanto, são: batata, cebola, manga, repolho, arroz e feijão.

Lembrando que a aparência não é tudo, hein, meninas? Aquele morangão lindo, perfeito, deve sim ser questionado… Se nem as “pragas” quiseram, vamos ficar atentas! Orgânicos podem sim muitas vezes ser aparentemente menos atraentes, mas são naturais!

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É importante também ressaltar que, apesar dos inúmeros benefícios ao organismo humano, os alimentos orgânicos não emagrecem, isso é mito. Mas você terá sim um maior aporte de vitaminas e minerais que lhe darão mais saúde e disposição para praticar exercícios e até mesmo um melhor aproveitamento.

Com o corpo e a mente em equilíbrio (sim, a mente também, lembra que lá em cima falamos que o consumo de agrotóxico está ligado também a questões neurológicas?) tudo fica mais fácil, mais prazeroso e leve. Vale o investimento e o cuidado, os resultados são perceptíveis e gratificantes.

 

Beijos,

Fábia Massarani

famassarani@hotmail.com

@fabiamassarani

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Crônica: para todo pé cansado um chinelo velho?

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Se você está na faixa etária dos 25 aos 35 anos, eu tenho certeza que na semana passada você viu em algum momento da sua timeline no Facebook o texto “A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem não quer”, no qual a autora “chora suas mazelas” de estar sozinha e coloca a culpa nos homens de sua (a minha!) geração.

Na hora que li achei incrível, compartilhei e bati no peito que 99% das mulheres estão sozinhas porque poucos homens querem se relacionar com uma mulher independente. Para uma malcriada de nascença como eu, achei incrível ler que outra pessoa também não acata ordens e não tem a menor vocação para Amélia. Mas, conversando com uma amiga depois, chegamos a conclusão que não cabia nem em uma mão rapazes conhecidos nossos “machistas” assim.

Esse é o lado bom de ser geminiana! Mudei rapidinho de ideia. Ok, existem muitas mulheres encalhadas (chega desse papo de falar “sozinha” porque é politicamente correto, néan?) mas a culpa disso não é dos homens da nossa geração, foi mal meninas.

Comecei a pensar em todas minhas amigas que estão encalhadérrimas, sem ninguém para mandar aquele whatsaap alegrinha de madrugada. A verdade é que independente da história de cada uma, todas elas tem algo em comum: a insegurança. Vou explicar porque eu acho isso.

Aqui em casa eu cresci escutando minha mãe falando “para todo pé cansado existe um chinelo velho, e em todas as idades”. Tiro e queda! Era só eu terminar um namoro e entrar na fase “nunca mais vou conhecer ninguém na vida” (sou dramática, eu sei…) para ela soltar a frase e não dar bola alguma ao meu melodrama.

E não é que ela está certa? Pode reparar, todo mundo conhece uma menina insuportável que tem um namorado fofito. Ou tem aquela amiga totalmente fora dos padrões que é colecionadora de corações partidos – e gatos. Ou aquela amiga que está colocando Zé Canabrava no chinelo na festa e conhece um príncipe encantado.

O que essas meninas tem em comum? Amor próprio. Por mais clichê que soe, aposto com você, todas elas se valorizam acima de tudo e todos. Nessa minha fase solteira tenho reparado cada vez mais que as mais bem resolvidas nas questões amorosas são também as mais bem resolvidas com si próprias.

Isso não tem nada a ver com beleza, viu? Não necessariamente são Miss Brasil do Fitness. A maioria são mulheres normais com suas celulites, que juram toda segunda que vão começar a dieta, mas ao mesmo tempo são híper seguras de si. Sabem conversar, são inteligentes, felizes com seus trabalhos, conhecem seus pontos fortes e fracos, e não temem ficar sozinhas.

E não temer ficar sozinha não quer dizer que não querem alguém, uma companhia para conversar, amar, um companheiro para apoiar a cabeça naquele cineminha de domingo, sabe? O que elas querem são parceiros companheiros da vida.

Se encontrarem ótimo, e se não acharem ótimo também. Ao invés de tentar buscar motivos para justificar a solidão, por que não tentar aprender a viver com si mesma?

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Dica delícia: Bira, o local para frutos do mar

Que saudade eu estava da tag “dica delícia”! Uma das mais antigas do blog e sempre um sucesso. E hoje a dica é para quem, como eu, adora frutos do mar.

Mesmo o Rio sendo uma cidade praiana, é difícil encontrar lugares que façam bons pratos dessa especialidade. Mas, para minha surpresa, conheci um local que é possível sim comer uma moqueca deliciosa. Estou falando do restaurante do Bira.

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Já tinha escutado falar muito bem do Bira e há tempos queria conhecer. Outro dia voltando de Angra, aproveitei que ele fica no meio do caminho (mais precisamente no bairro de Barra de Guaratiba) e parei para almoçar.

Como todos falam, a primeira coisa que chama a atenção é a vista linda da Restinga de Marambaia. Não a toa, as mesas a beira da varanda são as mais disputadas. Para quem faz questão de sentar lá, não tem problema, é possível sentar em outra e ficar na espera por uma dessas de cara. Mas, no fim das contas, todas tem o visu lindo ao fundo.

Foto do blog Destemperados
Foto do blog Destemperados

O ambiente é super despojado, com toda a decoração em madeira rústica. Eu estava com shortinho jeans, t-shirt e all star, e mesmo assim me senti totalmente confortável no espaço. Vale até ir direto fazer um pós praia lá, viu?

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A comida é realmente deliciosa! De entrada pedimos pastéis mistos de Camarão e Siri que estavam ótimos – e olha que sou quase doutora em pastel, hein? Hahaha Cresci brincando de ajudar meu avô a fazer.

De prato principal pedimos meia moqueca de cação com camarões que serviu muitíssimo bem (até bem demais!) duas pessoas. De acompanhamento vem farofa e arroz, mas têm várias outras opções a parte. Tudo estava delicioso e bem feito.

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A única coisa que eu achei mais ou menos foi o atendimento. A mulher que atendeu a gente no início não era das mais simpáticas, sabe? Mas, vai ver ela acordou com o pé esquerdo no dia ou estava de TPM, né? Hahaha. Nada que me impeça de querer ir de novo – e em breve – lá.

Na verdade, a conclusão que eu cheguei do Bira é a mesma que eu tive do Aprazível em Santa Teresa (que contei nesse post aqui).  É aquele tipo de restaurante que oferece muito mais que um “almoço”, e sim um programa para fazer com amigos. Ficar batendo papo entre caipis e comidinhas a base de frutos do mar, com uma paisagem incrível ao fundo, tem coisa melhor? Recomendo a visita. 

Estrada da Vendinha, 68-A – Barra de Guaratiba / (21) 2410-8304

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